domingo, 3 de outubro de 2010

Uma Jornada em defesa da vida - Parte 2

Vamos continuar nossa jornada...

Certa ocasião uma jovem relatou que no período em que se preparava para casar praticara um aborto, tudo em função de preparar uma linda festa de casamento, para poder comprar uma linda casa pensando que o filho atrapalharia sua prosperidade e seus planos.
Depois ela confessou que tinha feito na verdade quatro abortos no total em defesa de sua estabilidade econômica. Assim que casou veio o primeiro filho. Todos acompanhavam com alegria o desenvolvimento daquela linda criança.
Sua mãe aguardava ansiosa o momento de ouvir suas primeiras palavras. Tamanho foi o susto quando a primeira palavra pronunciada foi: ódio! Um grande choque. Aquela dócil criança transfigurou-se em um monstro que não aceitava mais a sua mãe, e na menor tentativa de aproximação gritava: eu te odeio mãe! Dias depois seu marido passou a voltar tarde para casa com sua roupa impregnada por diversos perfumes. Sentiu-se assim rejeitada pelo filho e pelo marido.
Aconselhada por uma amiga orientou-se na Seicho-No-Ie, após um mês oficiando oração aos seus filhos abortados, pode escutar de forma carinhosa a palavra: mamãe! Ela então se harmonizou com o marido e encontrou paz e felicidade.
Precisamos tomar muito cuidado, há momentos em que as pessoas tomam atitudes egoísticas alegando que ninguém sabe, ou ainda elas têm a petulância de apoiarem-se na sua filosofia ou religião justificando os possíveis erros.
 Só o arrependimento sincero pode cobrir uma montanha de erros.
No livro o professor nos explica que os filhos cujos pais praticaram tal injustiça ao descobrirem que por conveniência própria seus pais foram capazes de matar outros filhos perderam o respeito e a confiança neles. Ao perder a confiança nos pais eis que se perde o respeito por todas as pessoas, e esta dúvida se estenderá a todos os adultos.
O arrependimento precisa ser genuíno, nos ensina o professor Kusumoto se desejamos a paz no mundo precisamos abandonar a idéia de que o mundo seja dos mais fortes, e que é preciso sacrificar alguém para o bem próprio.
Vamos extinguir a idéia de que eliminando vidas inocentes teremos paz ou prosperidade.
Vou emprestar aqui um exemplo do texto “A tentação do super homem” do professor Masanobu Taniguchi, Supremo Presidente da Seicho-No-Ie, em que comenta um exemplo no que diz respeito à “lei da eugenia”: em um determinado país existia uma separação de classes entre aqueles considerados perfeitos e entre aqueles tidos como imperfeitos aos padrões adotados. Aos que são perfeitos estão assegurados todos os direitos como também poderiam casar, gerar filhos e a sua prosperidade estaria assegurada. E os que foram classificados como imperfeitos não usufruiriam de tal privilégio e estariam proibidos de constituir família, como se pudéssemos mensurar as pessoas.
O que você acha desta atitude? Um absurdo, não é mesmo! Chega a ser vergonhoso que tal país cometa a tolice de separar o ser humano, você não acha?

Mas saiba você que muitos pais estão cometendo essa mesma tolice, quando não permite que o filho venha ao mundo por ter sido constatado uma má formação congênita. Eu mato em nome do amor?  Que amor é esse?
Cada pessoa precisa ter o direito de cumprir sua missão. A professora Leonor Ichikawa, Aspirante a Preletora da Sede Internacional, ensina que se uma criança tiver que nascer, inspirar um segundo e apenas ser envolvida pelo colo da mãe, ela terá cumprido sua missão e sua mãe também, gerado uma vida.
Nós precisamos sempre optar pela vida. Mais ainda assim, Deus é amor supremo e misericordioso, aquilo que foi praticado na ignorância e no desconhecimento da verdade pode ser perdoado. A confissão sincera perante Deus e o arrependimento genuíno aliviarão a consciência. O crime só desaparece com o arrependimento. Convido você para que nessa jornada, abrace essa causa, e que por ventura as crianças que sofreram aborto, possam onde quer que elas se encontrem atingirem esperas celestiais e assim passem a trabalhar desde o plano espiritual para a paz no mundo.
Estima-se que são realizados aproximadamente entre 46 a 55 milhões de abortos provocados por ano no mundo inteiro (a metade seriam abortos legalizados)1. Não há como separar o plano espiritual, sofremos um a influência do outro.
Precisamos acudir no plano espiritual os filhos que foram rejeitados, o arrependimento puro manifesta o verdadeiro amor e transforma vidas.
O clamor e as lágrimas dessas crianças se condensam e tomam forma de inundações, maremotos e descontrole de outros fenômenos da natureza. Muitas vezes, a rebeldia dos adolescentes está ligada ao desespero dos anjinhos que foram abortados e não estão recebendo oração dos seus responsáveis.
“A criança não se salva através das lágrimas dos pais que se arrependem do crime praticado. Somente quando eles decidem defender a vida de outras crianças ameaçadas de extermínio é que o abortado sente que sua missão está sendo cumprida” diz o livro na página 198.
Vamos nos esforçar para divulgar ainda mais os ensinamentos da Seicho-No-Ie, e outro qualquer ensinamento ou proposta que valorize a Vida, afim de evitar todo e qualquer ato que sacrifique a vida e os nossos semelhantes, fazendo com que a prosperidade e a felicidade sejam o resultado direto do encontro do homem que vivencia Deus no cotidiano.

Às pessoas cuja família haja a ocorrência de abortos provocados ou espontâneos, procurem uma sede da Seicho-No-Ie e recebam a orientação de um Preletor para aliviarem os sofrimentos desses filhos. O importante também é adquirir o Registro Espiritual apropriado para esses casos, dar nomes há esses filhos que tanto sirva para meninos ou para meninas, para que essas crianças possam participar da Festividade do Santuário Hoozo e passem a receber cinco orações todos os dias na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual de Ibiúna em São Paulo. Pode-se também, somente nesta Festividade, inscrever os filhos que tenham sido abortados em uma determinada família, colocando somente o sobrenome da família, por exemplo: “Almas Angelicais da família tal...”.

Caminhemos para cobrir o mundo com palavras da verdade, afim de que ninguém na ignorância da vida cometa tal crime.
É nossa missão. Façamos de nossa jornada uma caminhada de luz. 
Deus abençoe a todos e oremos pela paz mundial.
Minhas reverências.
Ariovaldo Adriano Ribeiro
Fotos by Ariovaldo Ribeiro
1. Fonte site Aborto na Aldeia.

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