Depende...
Mais ou menos em meados de Abril, pedi socorro no “facebook” para este tema.
Agradeço aqui aos inúmeros amigos, que se somaram ao meu questionamento, agradeço aos que publicamente se manifestaram com suas mensagens, agradeço aos e-mails e também textos sugeridos.
Finalmente depois de muitas leituras, reflexões questionamentos, buscas, meditações, releituras, estudos posso concluir que não encontrei uma resposta que pudesse me esclarecer suficientemente essa intrigante pergunta: Até que ponto somos livres?
O mais perto que cheguei de uma plausível resposta foi: depende...
Ainda que eu tente responder a essa pergunta, e ainda que me permita satisfazer-me com uma resposta surgiram tantas variáveis, e todos os meus argumentos foram simplistas incapazes de me esclarecer como viver o livre-arbítrio.
O que não é simplista é complexo, e sem alcance para fechar o próprio tema.
Será que ser livre me assusta? Seria muita responsabilidade?
Não me cabe aqui encerrar este assunto até porque depois de muito buscar apenas conclui o que já sabia que simplesmente não sei, e com essa resposta vou continuar meditando.
Procurei no dicionário a melhor definição de livre arbítrio e acabei encontrando um verdadeiro tratado do tema, ainda que eu não tenha como aferir se as opiniões aqui versam integralmente seus autores e filosofias, me permita compartilhar e assim aprofundar um pouco o nosso estudo:
Livre-arbítrio é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações. A expressão costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso indicam que a realização de uma ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso indicam a percepção que o agente tem que sua ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais.
Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Em psicologia, ele implica que a mente tem a propriedade de controlar certas ações do corpo.
Na filosofia:
Há várias visões sobre a existência da "liberdade metafísica", isto é, se as pessoas têm o poder de escolher entre alternativas genuínas.
Podemos distinguir, esquematicamente, três aproximações filosóficas do problema livre arbítrio x determinismo.
O libertarianismo sustenta que existe uma liberdade total na tomada de decisões por parte do indivíduo, ou seja, o ser humano tem livre-arbítrio pleno. Em oposição, temos o determinismo, que afirma que não existe livre-arbítrio, pois se trata de uma ilusão. Sustenta que todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, são causadas por acontecimentos anteriores ou posteriores, ou seja, o homem é destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte. São, portanto correntes filosóficas que se consideram mutuamente incompatíveis, o que caracteriza o incompatibilismo, que não é uma corrente, mas uma postura filosófica.
Tanto os libertaristas como os deterministas são incompatibilistas. O incompatibilismo é a visão de que não há maneira de reconciliar a crença em um universo determinístico com um livre-arbítrio verdadeiro. Geralmente os incompatibilistas/libertaristas nos alegam que uma pessoa age livremente apenas se são a única causa originadora da ação.
Estes admitem a antecedência de causas que precedem as ações mas, diferentemente dos incompatibilistas/deterministas, dizem que estas causas, apesar de necessárias, não são suficientes, guardando lugar assim para a ideia de que o agente, em última instância, é o causador da ação, (aquele que causa sem causar) e, genuinamente, poderia ter feito outra coisa.
Uma terceira aproximação, o compatibilismo, assume que livre-arbítrio e o determinismo podem dar-se ao mesmo tempo. Compatibilismo é a visão que o livre-arbítrio emerge mesmo em um universo sem incerteza metafísica. Define o livre-arbítrio como emergindo de uma causa interior, por exemplo, os pensamentos, as crenças e os desejos. A filosofia que aceita tanto o determinismo quanto a liberdade de escolhas são chamadas de “soft determinismo”, expressão cunhada por William James para designar o que hoje chamamos de livre-arbítrio compatibilista.
O determinismo defende que cada estado de coisas é inteiramente necessitado e por conseguinte explicado por relações de causalidade. O indeterminismo defende que há eventos não inteiramente causados.
Há uma visão intermediária, na qual o passado condiciona, mas não determina, as ações.
As escolhas individuais são um resultado entre vários resultados possíveis, cada um dos quais é influenciado, mas não determinado pelo passado. Mesmo se o agente exerce a vontade livremente, na escolha entre opções disponíveis, ele não é a única causa originadora da ação, pois ninguém pode desempenhar ações impossíveis, como voar batendo os braços. Aplicada aos estados interiores, essa visão sugere que se pode escolher opções nas quais se pensa, mas não se pode escolher uma opção da qual não se tem ideia; ou seja, não podemos escolher uma opção que não nos ocorreu. Nessa visão, escolhas presentes podem abrir, determinar ou limitar escolhas futuras.
Spinoza compara a crença humana no livre-arbítrio a uma pedra pensando que escolhe o caminho que percorre enquanto cruza o ar até o local onde cai. Ele diz: "as decisões da mente são apenas desejos, os quais variam de acordo com várias disposições"; "não há na mente vontade livre ou absoluta, mas a mente é determinada a querer isto ou aquilo por uma causa que é determinada por sua vez por outra causa, e essa por outra e assim ao infinito"; "os homens se consideram livres porque estão cônscios das suas volições e desejos, mas são ignorantes das causas pelas quais são conduzidos a querer e desejar" (respectivamente Spinoza, Ética, livro três, escólio da proposição dois; livro dois, proposição 48; apêndice do livro um).
Schopenhauer escreve: "cada um acredita de si mesmo a priori que é perfeitamente livre, mesmo em suas ações individuais, e pensa que a cada momento pode começar outra maneira de viver [...]. Mas a posteriori, através da experiência, ele descobre, para seu espanto, que não é livre, mas sujeito à necessidade, que apesar de todas as suas resoluções e reflexões ele não muda sua conduta, e que do início ao fim da sua vida ele deve conduzir o mesmo caráter o qual ele mesmo condena."
Há filósofos que consideram a expressão "livre-arbítrio" absurda. Hobbes diz que se o livre arbítrio é um poder definido pela vontade, então não é livre, nem não-livre. É um erro categorial atribuir liberdade à vontade. Você não é livre pra ter ou não ter vontades. Você tem, ou não tem vontade, e deve fazer algo a respeito. (Ensaio acerca do Entendimento Humano, livro dois, capítulo 21, parágrafo 14).
Responsabilidade moral:
Normalmente a sociedade considera as pessoas responsáveis por suas ações. Normalmente as pessoas são elogiadas ou reprovadas por suas ações. Contudo, muitos incompatibilistas/deterministas tendem a pensar que o determinismo não combina com a responsabilidade moral. Afinal de contas, parece impossível que se possa considerar alguém responsável por uma ação que poderia ser prevista desde o início dos tempos.
Os compatibilistas freqüentemente argumentam que o determinismo é um pré-requisito da responsabilidade moral. A sociedade não pode considerar alguém responsável a não ser que suas ações sejam determinadas por alguma coisa. Questiona-se se é possível que se elogie ou reprove alguém por desempenhar uma ação que meramente pipocou no seu sistema nervoso. Ao invés disso, os compatibilistas argumentam, é preciso mostrar como a ação deriva dos desejos e preferências da pessoa, do caráter da pessoa, antes de começar a considerar a pessoa responsável.
Para que uma atribuição de responsabilidade moral esteja justificada, o agente há de ter um grau apropriado de controle cognitivo e volitivo sobre sua ação. Há de chegar a ela mediante o uso de capacidades normais de raciocínio prático, de modo que sua decisão seja sensível a suas razões. Mas isto não parece suficiente: o agente há de ter, ademais, um controle adequado sobre as raízes de sua ação e ser responsável por elas. Esta exigência adicional é o “controle último” sobre a ação. Assim, dois são os aspectos constitutivos da responsabilidade moral e duas são as condições do controle necessário para o comportamento moral: a racionalidade e o “controle último” da ação.
Paulo de Tarso, na "Epístola aos Romanos" 9:21, põe a questão da responsabilidade moral da seguinte maneira: "Porventura não é o oleiro senhor do barro para poder fazer da mesma massa um vaso para uso honroso e outro para uso vil?”Nessa visão os indivíduos podem ser desonrados pelos seus atos embora esses atos sejam, no final das contas, completamente determinados por Deus.
Uma visão similar defende que a culpabilidade moral do indivíduo repousa no seu caráter. Isto é, uma pessoa que tem o caráter de um assassino não tem outra escolha senão assassinar, mas ainda assim pode ser punida, porque é certo punir aqueles que tem um mau caráter.
Algumas interpretações da responsabilidade moral também assumem que uma pessoa é um ser do nascimento à morte, apesar de mudanças físicas e mentais. Assim um idoso pode ser punido por um crime cometido na juventude.
Teorias compatibilistas e o princípio “poderia-ter-agido-de-outra-maneira”
Isaiah Berlin, assim como muitos outros, diz que para uma escolha ser livre o agente deve ter sido capaz de agir de outra maneira. Esse princípio, chamado por Peter van Inwagen de Princípio das possibilidades alternativas, é considerado pelos seus defensores como uma condição necessária para a liberdade. Nessa visão os atos realizados sob a influência de uma coerção irresistível não são livres, e o agente não é moralmente responsável por eles.
Todavia, alguns compatibilistas, por exemplo Harry Frankfurt ou Daniel Dennett, alegam que há casos difíceis nos quais o agente não poderia ter agido de outro modo, mas a escolha do agente ainda era livre, porque a coerção irresistível coincidiu com as intenções e desejos pessoais do agente. Dennett apresenta o argumento que através do caos e da pseudo-aleatoriedade ou aleatoriedade quântica, o futuro não está definido para os seres finitos. Os únicos conceitos bem definidos são as expectativas. Assim, a capacidade de agir de outro modo só faz sentido quando lidamos com expectativas, e não com algum futuro desconhecido e incognoscível. Visto que os indivíduos certamente têm a capacidade de agir diferentemente do que se espera, o livre-arbítrio existe. Os incompatibilistas alegam que o problema com essa ideia é que a hereditariedade e o ambiente configuram uma coerção irresistível, e todas as nossas ações são controladas por forças exteriores a nós mesmos, ou pelo mero acaso.
Locke negou que a expressão "livre-arbítrio" faça sentido. Todavia, ele também defendeu que o determinismo é irrelevante. Ele defendeu que o aspecto definidor do comportamento voluntário é que os indivíduos têm a capacidade de postergar uma decisão por tempo suficiente para refletir e deliberar sobre as consequências de uma escolha.
Na ciência e na neurociência:
Ao longo da história da ciência foram feitas várias tentativas de responder à questão do livre-arbítrio através de princípios científicos. O pensamento científico freqüentemente figurou o universo de maneira determinista, e alguns pensadores acreditaram que para predizer o futuro é preciso simplesmente ter informação suficiente sobre o passado e o presente. Essa visão encoraja as pessoas a verem o livre-arbítrio como uma ilusão.
A ciência atual é uma mistura de teorias deterministas e estocásticas. A mecânica quântica prevê observações apenas em termos de probabilidades. Isso põe em dúvida se o universo é determinado ou não.
Alguns cientistas deterministas, como Albert Einstein, acreditam na teoria da variável oculta, isto é, que no fundo das probabilidades quânticas há variáveis postas.
Os biólogos, como os físicos, freqüentemente trataram da questão do livre-arbítrio. "Natureza versus nutrição" é um dos debates mais calorosos. O debate questiona a importância da genética e da biologia no comportamento humano quando comparados com a cultura e o ambiente. Os estudos genéticos identificaram vários fatores genéticos específicos que afetam a personalidade do indivíduo, de casos óbvios com a síndrome de Down a efeitos mais sutis como a predisposição estatística à esquizofrenia. Todavia, não é certo que a determinação ambiental é menos ameaçadora para o livre-arbítrio do que a determinação genética. A última análise do genoma humano mostra que temos apenas uns 20.000 genes. Tais genes permitem um nível de complexidade molecular análogo à complexidade do comportamento humano.
Desmond Morris e outros antropólogos evolucionários estudaram a relação entre comportamento e seleção natural em humanos e outros primatas. A investigação mostra que a genética humana pode ser insuficiente para explicar tendências comportamentais, e que fatores ambientais evolucionariamente vantajosos, como o comportamento dos pais e os padrões culturais, modulam tais fatores genéticos. Nenhum desses fatores (complexidade genética e comportamento cultural vantajoso) requer o livre-arbítrio para explicar o comportamento humano.
Também se tornou possível estudar o cérebro vivo e agora os pesquisadores podem assistir à operação do "maquinário" de tomada de decisão. Benjamin Libet conduziu um experimento nos anos 1980, no qual ele pediu a pessoas que escolhessem um momento ao acaso para dar um piparote no seu pulso, enquanto ele assistia a atividade associada nos seus cérebros. Libet descobriu que a atividade inconsciente levando à decisão consciente de dar um piparote no próprio pulso começava aproximadamente meio segundo antes da pessoa conscientemente decidir mover-se. Esse desenvolvimento de carga elétrica veio a ser chamado de “potencial de prontidão”. As descobertas de Libet sugerem que as decisões tomadas por uma pessoa são de fato primeiro construídas em um nível subconsciente e apenas posteriormente traduzidas em uma "decisão consciente", e que a crença da pessoa que ela ocorreu ao comando da sua vontade deve-se apenas à sua perspectiva retrospectiva sobre o evento. Todavia, Libet ainda encontra espaço no seu modelo para o livre-arbítrio, na noção de poder de veto: de acordo com seu modelo, impulsos inconscientes para realizar um ato volicional estão abertos à supressão pelos esforços conscientes da pessoa. Deve-se notar que isso não significa que Libet acredita que ações impelidas inconscientemente requerem a ratificação da consciência, mas antes que a consciência retém o poder de negar a atualização de impulsos inconscientes.
Um experimento realizado por Alvaro Pascual-Leone envolveu pedir a pessoas que escolhessem ao acaso qual mão mover. Ele descobriu que estimulando diferentes hemisférios do cérebro, usando campos magnéticos, é possível influenciar fortemente a mão que a pessoa escolhe. Normalmente destros escolhem mover a mão direita 60% das vezes, mas quando o hemisfério direito é estimulado eles escolhem sua mão esquerda 80% das vezes. O hemisfério direito do cérebro é responsável pelo lado esquerdo do corpo, e o hemisfério esquerdo pelo direito. Apesar da influência externa sobre sua tomada de decisão, as pessoas continuam a relatar que acreditam que sua escolha da mão foi feita livremente.
Na neurologia e na psiquiatria:
Há várias desordens relacionadas ao cérebro que podem ser chamadas de desordens do livre-arbítrio. Na desordem obsessiva-compulsiva, um paciente pode sentir uma necessidade irresistível de fazer algo contra a própria vontade. Exemplos incluem lavar as mãos várias vezes ao dia, reconhecendo o desejo de lavar as mãos como um desejo próprio, embora pareça ser contra a própria vontade. Na síndrome de Tourette e síndromes relacionadas, o paciente faz movimentos involuntários, por exemplo tiques e proferimentos de impropérios. Na síndrome da mão estranha, o membro do paciente faz movimentos significativos sem que ele tenha a intenção.
Na psicologia:
Em emergentismo, na ciência cognitiva e psicologia evolucionária, livre-arbítrio é a geração de quase-infinitos possíveis comportamentos da interação de conjunto finito e determinado de regras e parâmetros. Assim, a imprevisibilidade do comportamento emergente, a partir de processos determinados, conduz a uma percepção de livre-arbítrio, embora o livre não exista.
Por exemplo, xadrez é um jogo rigorosamente determinado nas regras e parâmetros. Ainda assim, com suas estritas e simples regras, o xadrez gera grande variedade e comportamento imprevisível. Por analogia, emergentistas ou gerativistas sugerem que a experiência do livre-arbítrio emerge da interação de regras finitas e parâmetros determinados que gerem comportamentos infinitos e imprevisíveis. Nessa visão, o comportamento social pode ser modelado como um processo emergente, e a percepção do livre-arbítrio é cortesia da ignorância.
Na teologia:
Em teologia freqüentemente se alega que a doutrina da onisciência divina está em conflito com o livre-arbítrio. Afinal de contas, se Deus sabe exatamente o que ocorrerá, incluindo cada escolha feita por cada pessoa, o status das escolhas como livres está em questão. Parece que o conhecimento eterno de Deus sobre as escolhas individuais constrange a liberdade individual. Todavia, alguns filósofos defendem que algo que é meramente possível da perspectiva de um observador, pode ser necessário da perspectiva de um ser onisciente.
Alguns filósofos creem que ter livre-arbítrio é equivalente a ter uma alma. Assim, de acordo com essa alegação, animais não têm livre-arbítrio, para aqueles que acreditam que os animais não têm alma.
Outros já acreditam que os animais têm tanto livre-arbítrio quanto alma.
Na teologia cristã, Deus é descrito como onisciente e onipotente. Por causa disso muitas pessoas, cristãs e não-cristãs, acreditam não apenas que Deus sabe quais decisões o indivíduo tomará amanhã, mas também que Deus determina tais escolhas. Todavia, proponentes do livre-arbítrio alegam que o conhecimento de um acontecimento é totalmente diferente da causação do acontecimento.
O livre-arbítrio também é tema dos debatedores do comunismo cristão. Porque alguns cristãos interpretam a Bíblia como defendendo que a forma ideal de sociedade é o comunismo, oponentes dessa teoria alegam que o estabelecimento de um sistema comunista em larga escala infringiria o livre-arbítrio das pessoas pela negação a elas da liberdade de tomar certas decisões por si mesmas. Os comunistas cristãos se opõem argumentando que o livre-arbítrio é e sempre será limitado em alguma medida pelas leis humanas.
Na filosofia hindu:
Swami Vivekananda resume: "a mente é parte integrante da natureza, a qual está vinculada à lei de causalidade. Porque a mente está vinculada a uma lei, ela não pode ser livre. A lei de causalidade como aplicada à mente é chamada karma.”.
Na filosofia budista:
Thanissaro Bhikkhu ensina: os ensinamentos de Buda sobre o karma são interessantes por causa da sua combinação de causalidade-efeito e livre-arbítrio. Se as coisas fossem totalmente causadas não haveria meio de se desenvolver uma habilidade - suas ações seriam totalmente determinadas. Caso não houvesse causalidade alguma as habilidades seriam inúteis, pois as coisas estariam mudando constantemente sem qualquer tipo de rima ou razão entre elas. Mas é porque há um elemento de causalidade e porque há um elemento de livre-arbítrio que você pode desenvolver habilidades na vida.
Você se pergunta: o que está envolvido no desenvolvimento de uma habilidade? - basicamente isso significa ser sensível a três coisas: 1) é ser sensível a causas vindo do passado, 2) é ser sensível ao que você está fazendo no momento presente e 3) é ser sensível aos resultados do que você está fazendo no momento presente - como essas três coisas vêm juntas.".
No pensamento cristão:
Na teologia cristã Deus é descrito como onisciente e onipotente. Por causa disso muitas pessoas, cristãs e não-cristãs, acreditam não apenas que Deus sabe quais decisões o indivíduo tomará amanhã, mas também que Deus determina tais escolhas. Todavia, proponentes do livre-arbítrio alegam que o conhecimento de um acontecimento é totalmente diferente da causação do acontecimento.
O livre-arbítrio também é tema dos debatedores do comunismo cristão. Porque alguns cristãos interpretam a Bíblia como defendendo que a forma ideal de sociedade é o comunismo, oponentes dessa teoria alegam que o estabelecimento de um sistema comunista em larga escala infringiria o livre-arbítrio das pessoas pela negação a elas da liberdade de tomar certas decisões por si mesmas. Os comunistas cristãos se opõem argumentando que o livre-arbítrio é e sempre será limitado em alguma medida pelas leis humanas.
No calvinismo:
Os calvinistas defendem a ideia que Deus escolhe aqueles que serão salvos antes da criação. Um dos maiores defensores dessa visão teológica é Jonathan Edwards.
Edwards defende que o indeterminismo é incompatível com a dependência dos indivíduos em relação a Deus, e, por consegüinte, com sua soberania. Ele conclui que se as respostas dos indivíduos à graça de Deus são contra-causalmente livre, então sua salvação depende parcialmente deles (indivíduos), e por isso a soberania de Deus é absoluta e universal. No livro Liberdade da Vontade Edwards defende o determinismo teológico, e alega que o libertarianismo é incoerente. Por exemplo, ele argumenta que por autodeterminação o libertarianismo quer dizer ou que as ações do indivíduo, incluindo seus atos de vontade, são precedidas por um ato de vontade, o que leva a um regresso ao infinito, ou que os atos da vontade do indivíduo não têm causas suficiente, o que nos levaria a concluir que os atos da vontade ocorrem acidentalmente. Sendo assim, o livre-arbítrio não torna ninguém digno de louvor ou reprovação.
Uma posição parecida com a de Edwards foi defendida recentemente pelo filósofo Galen Strawson. Strawson, em vista do problema do regresso ao infinito dos atos da vontade, conclui que a responsabilidade moral é impossível.
Não se deve pensar, contudo, que essa visão nega completamente a liberdade de escolha. Ela reivindica que o homem é livre para agir a partir dos seus impulsos e desejos, mas não é livre para agir contra eles, ou para mudá-los. Defensores como John L. Girardeau indicaram sua crença que a neutralidade moral é impossível.
Mesmo que ela fosse possível, e uma pessoa estivesse igualmente inclinada a opiniões contrárias, a pessoa não poderia fazer escolha alguma. Se ele estivesse inclinado, mesmo um pouquinho, em direção a uma opção, entaõ ela necessariamente escolherá essa opção ao invés das outras.
Cristãos não-calvinistas tentam uma reconciliação dos conceitos duais de predestinação e livre-arbítrio apontado para a situação de Deus como Cristo. Tomando a forma de um homem, um elemento necessário desse processo é que Jesus Cristo viva a existência de um mortal. Quando Jesus nasceu ele não tinha o poder onisciente de Deus, mas a mente de uma criança humana -- e ainda assim ele era Deus por inteiro. Isso cria o precedente que Deus pode abandonar o conhecimento, ou ignorar o conhecimento, e ainda assim permanecer Deus por inteiro. Assim não é inconcebível que embora a onisciência exija que Deus conheça o futuro dos indivíduos, está no seu poder negar esse conhecimento para preservar o livre-arbítrio individual.
Todavia, uma reconciliação mais compatível com a teologia não-calvinista diz que Deus não está ciente de eventos futuros, mas antes, sendo eterno, ele está fora do tempo, e vê o passado, o presente e o futuro como uma criação completa. Consequentemente, não é como se Deus fosse saber antes que alguém seria culpado de homicídio. Ele é ciente da eternidade, vendo todos os momentos como um único presente. Não impondo a si uma posição de "escolha" divina, mas de "conhecimento".
No Metodismo:
O metodismo é um ramo protestante nascido no século XVIII na Inglaterra, graças a dois grandes clérigos anglicanos, principalmente: John Wesley e George Whitefield. O motivo de discórdia e posterior separação (não inimizade ou conflito, já que, por exemplo, Wesley foi o pregador no serviço fúnebre de seu grande amigo Whitfield!)foi extamente essa questão. Whitefield era calvinista e Wesley arminiano. Arminianismo é uma teoria teológica surgida na Holanda e que influenciou um bom tanto da teologia ocidental, embora condenada pelos calvinistas no Sínodo de Dort, que condenou Tiago Armínio. No entanto hoje, grande parte, senão maioria da cristandade protestante é arminiana. O arminianismo consiste na crença da doutrina do livre-arbítrio, explicado da seguinte maneira, opondo-se aos famosos cinco pontos do Calvinismo(TULIP).
Os cinco artigos de fé contidos na “Remonstrance” podem ser resumidos no seguinte:
1. Deus elege ou reprova na base da fé prevista ou da incredulidade.
2. Cristo morreu por todos os homens, em geral, e em favor de cada um, em particular, embora somente os que creem sejam salvos.
3. Devido à depravação do homem, a graça divina é necessária para a fé ou qualquer boa obra.
4. Essa graça pode ser resistida.
5. Se todos os que são verdadeiramente regenerados vão seguramente perseverar na fé é um ponto que necessita de maior investigação. Esse último ponto foi depois alterado para ensinar definitivamente a possibilidade de os realmente regenerados perderem sua fé, e, por conseguinte, a sua salvação. Todavia, nem todos os arminianos estão de acordo, nesse ponto. Há muitos que acreditam que os verdadeiramente regenerados não podem perder a salvação e estão eternamente salvos.
A salvação é realizada através da combinação de esforços de Deus (que toma a iniciativa) e do homem (que deve responder a essa iniciativa) o que é chamado de sinergismo, contra o monergismo calvinista. A resposta do homem é o fator decisivo (determinante). Deus tem providenciado salvação para todos, mas Sua provisão só se torna efetiva (eficaz) para aqueles que, de sua própria e livre vontade, “escolhem” cooperar com Ele e aceitar Sua oferta de graça. No ponto crucial, a vontade do homem desempenha um papel decisivo. Este era o sistema de doutrina apresentado na “Remonstrance” (Representação) dos Arminianos e rejeitado pelo sínodo de Dort.
No entanto, o pensamento wesleyano e metodista diferem um pouco do arminianismo original, pois Wesley reafirma que a salvação é obra da graça e tão somente dela e adota o princípio da certeza da salvação, por exemplo.
No Catolicismo:
Téologos católicos aceitam a ideia de livre-arbítrio universalmente, mas geralmente não veem o livre-arbítrio como existindo separadamente ou em contradição com a graça divina. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino escreveram bastante sobre o livre-arbítrio. Agostinho foca no livre-arbítrio nas suas respostas aos maniqueus, e nas limitações de um conceito de livre-arbítrio como negação da graça divina.
A ênfase católica no livre-arbítrio e na graça divina frequentemente é contrastada com a predestinação no cristianismo protestante, especialmente após a contra-reforma. Na compreensão das diferentes concepções de livre-arbítrio é importante entender as diferentes concepções da natureza de Deus, focando no problema da conciliação entre um Deus onipotente e onisciente e os indivíduos supostamente com livre-arbítrio.
Na Igreja Ortodoxa:
O conceito de livre-arbítrio é muito importante para as igrejas ortodoxas, particularmente as ortodoxas orientais, e especialmente as afiliadas coptas. Tal como ocorre no judaísmo, o livre-arbítrio é axiomático. Todos são vistos como tendo escolha livre para decidir em que medida seguirá a própria consciência ou arrogância.
No Mormonismo:
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias crê que Deus concedeu a cada um de seus filhos o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade de fazer o que quiserem independente da ocasião. Contudo, eles não são livres para escolher as consequências de suas próprias ações.
No Espiritismo:
Espíritas creem que toda causa provoca um efeito e que todo efeito advém de uma causa. Neste contexto, Deus é a causa primária de todas as coisas. Acreditam que o livre-arbítrio ganha proporções maiores à medida que o grau de evolução (moral e intelectual) do espírito se desenvolve. O livre-arbítrio pode ser limitado em determinadas situações, quando isso proporcionar evolução na condição moral e intelectual do espírito, como exemplo, no caso das reencarnações compulsórias, onde o espírito "ocioso" é compelido a reencarnar mesmo contra sua vontade, subjulgando-se seu livre-arbítrio.
A dúvida sobre a existência do livre-arbítrio assemelha-se à dúvida sobre a existência de Deus: é difícil ou impossível provar ser verdade ou não. Contudo, para efeitos práticos em termos de moral, podemos afirmar que o ser humano é ativo nas escolhas que faz, sejam elas completamente "livres" ou não.
Se não houvesse a influência externa das coisas e de outras pessoas nem interna de nossa cultura e experiência sobre nossos atos, não haveria sentido na educação ou nas punições das leis, que visam exatamente direcionar nossos atos para o bem.
Tudo gera uma nova pergunta que me leva a pensar em quem eu sou? Porque eu nasci? De onde eu vim e para onde vou? Qual é a minha origem? Se existe um criador? Quem é esse criador? Que papel Ele exerce em minha vida?
O fato mais intrigante que poderia trazer uma luz clara para este tema, e estranhamente um dos mais ignorados, ainda, por muitos é o da continuidade da vida. Sem o mínimo de compreensão deste ponto estamos fadados a girar em torno de um eixo que não se encerra.
Apenas considerando um tempo não linear é que poderemos perceber o que é ser livre. E aceitando este fato, é importante saber que nenhum de nós poderemos nos considerar a fonte final da verdade, porque para tal entendimento necessitamos romper o véu da ignorância da temporalidade, e viajar pelo infinito, só ali estaremos de fato diante da nossa verdadeira natureza.
No livro A Verdade volume 8, o prof. Masaharu Taniguchi nos apresenta o médium Richard Zenon, por ele manifestou-se vários espíritos, e dentre eles o de um egípcio chamado Agasha que viveu há cerca de 7.000 anos na região que hoje é conhecida pelo nome de Egito.
Segundo James Crenshaw autor de "Telephone Between Worlds", Agasha declara ter sido um dirigente religioso e espiritual de um pequeno grupo humano no Egito, segundo o próprio Agasha havia uma grande rivalidade entre a população que habitava o Vale do Nilo e a que vivia no Delta, não apenas por motivo de ordem religiosa mas também por política. Até mesmo lutas armadas ocorreram entre essas facções. Como chefe de um dos muitos grupamentos humanos de então, Agasha percebeu a inutilidade e a estupidez das desavenças e tomou a iniciativa de organizar uma espécie de Nações Unidas do Egito, conseguindo congregar 37 governos independentes numa federação. Como esses homens representavam comunidades onde prevaleciam diversificadas ideias religiosas, foi necessário fundir essas crenças num único sistema religioso e filosófico aceitável a todos.
A tarefa, que parecia impossível, foi realizada através de uma síntese que admitia a existência de um Espírito Universal (Deus) e a mesma oportunidade de evolução para o indivíduo, à medida que cada um procurasse harmonizar-se com aquele Espírito.
Agasha foi o líder dessa nova filosofia.
Naturalmente, a história de Agasha não pôde ser comprovada por meio de documentos históricos, é o que relata James Crenshw, mas o que importa, porém, não é tanto a história de Agasha, mas a sua filosofia espiritual.
A pedra fundamental dessa filosofia é a doutrina da responsabilidade pessoal onde para cada ação, ensina ele, há uma reação igual em sentido contrário. É o que chamamos de a lei de causa e efeito ou do carma.
Disso decorre, como não podia deixar de ser, a doutrina universal da continuidade da vida, ou da reencarnação, dado que somente através de inúmeras existências, encadeadas umas das outras, seria possível pôr em prática o princípio da responsabilidade pessoal dentro de um esquema de igual oportunidade evolutiva para todos.
Segundo Agasha a reencarnação é um mecanismo que assegura continuidade do aprendizado e ilimitada oportunidade de entendimento e aprendizado.
Assim os ciclos de causa e efeito operam inexorável e continuamente, de modo que para aceitar a teoria da livre escolha precisamos aceitar a teoria da continuidade da vida.
Caso contrário viveríamos em um mundo desumano e injusto, onde uns seriam privilegiados contra outros sacrificados.
No livro A Verdade da Vida volume 8, Agasha apresenta a Terra como um local repleto de desvios e perdições, no entanto aponta também que todos nós temos igualdade, oportunidade e liberdade para aprender e evoluir, em consonância com a disposição espiritual de cada um.
Dentro do bojo da lei, o ser humano possui autonomia, ele é o mandatário de seu reino mental, de modo que ninguém pode violar esse reino sem a sua devida autorização.
E nós somos os únicos responsáveis. Cabe a cada um, afastar por meio de sua meditação de acordo com a lei de causa e efeito, que age em seu interior e ao seu redor, o mal e as infelicidades através da harmonia da sua própria mente com o todo.
As atuais injustiças sociais, não tem muito a ver com o destino, mas sim com a responsabilidade das escolhas.
As escolhas definem o modo como você vive e direciona toda a sua experiência terrena.
As escolhas definem o destino.
Segundo o livro Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana o que acontece uma vez, volta a acontecer, deste modo, o destino é portanto uma sucessão de acontecimentos que ocorrem segundo a lei de causa e efeito, onde cada causa gera um determinado efeito e esse efeito cria uma nova causa e assim sucessivamente.
Isso também implica compreender que quando não aprendo a lidar com a lei, me torno escravo das próprias escolhas perdendo completamente o domínio e a liberdade.
Neste ponto sou prisioneiro da lei do carma, e não livre.
Outro aspecto interessante está na constatação do fato de que o destino não nos foi imposto compulsoriamente por Deus, mas é o resutado livre das minhas escolhas.
No mesmo livro o Professor Masaharu Taniguchi comenta, indagado a respeito do destino, se este já estaria definido antes do nascimento do homem na Terra ou não, que em regra geral, sem levar em conta as variáveis de cada um, um terço do destino já estaria definido.
Como nascemos neste mundo inúmeras vezes os carmas acumulados nas vidas passadas definem uma parte do destino na encarnação atual.
Segundo o volume 9 da Coleção A Verdade da Vida, a metade do destino do homem depende da soma total dos pensamentos e atos de encarnações anteriores e depois um quarto depende do esforço próprio, isto é, de seus pensamentos e atos praticados no presente; e a quarta parte restante depende da ação dos seres elevados do mundo espiritual que sintonizam com o esforço, a fé e o pensamento da própria pessoa e corrigem o “filme do destino” antes de ser manifestado no mundo físico.
Se é assim, conforme ainda o livro Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana, podemos compreender que um terço do nosso destino depende do acúmulo dos carmas em vidas passadas, e outro terço, dos esforços, boas ações e mudança mental na vida atual. Já o terço restante pode ser modificado pela correção amorosa de Deus, efetuada por vibrações mentais de espíritos superiores.
Desta forma teríamos mais ou menos, o seguinte gráfico:
Note-se que ainda nesta explanação, temos uma variável importante que é a ação corretora de espíritos superiores, o que nos dá mostras da misericórdia divina que trabalha para resgatar até os que se perderam pelas más escolhas.
Mas, deixemos de lado esse capítulo e nos concentremos apenas no livre arbítrio. Constatamos que o destino atual é fruto dos pensamentos e ações do passado, sendo assim, para mudar o destino futuro, precisamos empreender esforços e sermos diligentes no modificar os pensamentos e ações do presente, o que não é tão simples assim, entretanto para que isso verdadeiramente ocorra o homem necessita um mínimo de lucidez e consciência mais comunhão com Deus, caso contrário ele sempre será um prisioneiro de suas próprias escolhas.
No livro Sabedoria da Vida Cotidiana, o Professor Masaharu Taniguchi nos fala da condição para o uso do livre-arbítrio. Segundo ele ao homem foi permitida à manifestação da individualidade, e é nesta individualidade que repousa a oportunidade da livre escolha. Apenas com a restrição de justamente, ele, não violar a harmonia do todo, ou seja, suas escolhas não podem prejudicar as demais pessoas. Observada essa condição, qualquer ação nossa tem o apoio da força infinita, da Grande Vida, de Deus. Para tanto, para ser livre precisamos aprender a manifestar a nossa individualidade.
O mais importante então não é mais o "re-agir", e sim o agir. Quais são as respostas que oferecemos diante das atitudes das outras pessoas?
Diante de uma ofença, uma incompreensão, uma calúnia, uma falta?
Diante de uma ofença, uma incompreensão, uma calúnia, uma falta?
A resposta que você dá, e a atitude que você assume poderá fazer a diferença.
Não é o que o outro faz, mas a resposta que você aciona para aquilo que ele fez, é que irá inferir no seu destino.
Esse já um pensamento bastante aceito. Porém nem sempre praticado.
Não é o que o outro faz, mas a resposta que você aciona para aquilo que ele fez, é que irá inferir no seu destino.
Esse já um pensamento bastante aceito. Porém nem sempre praticado.
O homem pode mudar seu destino, pois, possui a liberdade de escolha concedida por Deus através da lei do carma e da causalidade.
Há pessoas que nascem em lar pobre, outras, em um lar abastado; umas nascem saudáveis, outras, doentias. Alguém poderá considerar isso uma fatalidade, e não auto-escolha, mas a existência atual, nada mais é que a manifestação de pensamentos e ações de existências anteriores.
Por isso é que podemos dizer que o ser humano escolhe seu próprio destino.
E ser livre é: manifestar sua individualidade, harmonizar-se com o todo e viver reescrevendo sua própria trajetória.
Bom, foram tantas perguntas atreladas a uma possível resposta, que é claro surgem sempre mais dúvidas.
Por hora findo essa reflexão, espero que ela possa trazer alento.
Ah, e se somos de fatos livres de fato ? isso depende...
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minhas reverencias,
Ariovaldo Adriano Ribeiro
Fotos by Ariovaldo Ribeiro.
Realmente, LIBERDADE é uma palavra que minha mente persegue meu viver...
ResponderExcluirsinto essa liberdade até no meu respirar.
Não tenho definido integralmente o que é ser livre...porque tudo muda constantemente.
Na fase maravilhosa que estou vivendo, ser livre é algo muito interessante, é a minha capacidade de escolha, mesmo estando unida,dependente e conectada com tudo e com todos, acredito que quando tentamos nos afastar do TODO , deixamos de ser livres, simples... natural como viver !!!
Ari,parabens pela grandiosa reflexão, abço da amiga Rosa.
Excelente pesquisa, Ari!
ResponderExcluirBom material pra estudo e reflexão.. Muito obrigada pelo texto. Tinha guardado aqui pra ler momento oportuno e hoje foi o dia.
No próximo sábado falarei para juvenis Gratidão aos Pais no Ciclo da Prosperidade e tentarei explicar o "Você escolheu esta família para nascer"! É um conceito um tanto complexo para ser apreendido nessa idade, não? hehehh..
Deseje-me boa sorte!
beeeeijos! e Muito Obrigada.