Um mergulho para a cura da alma, pela descoberta do amor aos pais.
“Hoje sei que, na minha natureza humana, cometo falhas que fazem parte do meu aprendizado, e é por saber que sou humano, que consigo aceitar a minha natureza divina, e me sentir um digno merecedor de minha hereditariedade de filho de Deus.
Esta é a escola da vida, chamada Terra. E no tempo de Deus, diferente do tempo da nossa ansiedade... Tudo se ajusta.
Graças a Deus.
Mas o que é mesmo nascer?
Continua....” (extrato da parte 7)
Reverências,
Muito Obrigado.
Olá
queridos amigos,
Estou tomado por uma emoção tão grande, impossível de traduzir em palavras.
Muitos aqui já me ouviram falar que graças a Seicho-No-Ie, aprendi a amar um pai, que nunca conheci.
Um pai que já estava na minha Missão Sagrada, como Santo Espiritual, para quem já fiz Culto Perpétuo, e que também está em uma tabuleta no meu Oratório.
Durante muitos anos eu o procurei, como nunca o encontrei, agora procurava o seu túmulo. E pedia em oração aos Antepassados que pudesse encontrar ainda que a família dele.
Já estive em Feira de Santana-BA, já tinha havia colocado anúncio em Rádio e tudo... nunca tive notícias.
No Seminário de Carnaval deste ano, na Academia de Ibiúna, pude realmente sentir o quanto eu verdadeiramente o amo, não importa onde ele esteja.
E esta semana, no final de um dia, retorno uma ligação que recebi no trabalho. Para a minha surpresa: - era o meu PAI!
Hoje passei à tarde em sua casa, ele mora aqui em São Paulo. Tenho uma linda irmã de 10 anos e agora sou ainda mais feliz ... tenho dois pais e duas mães! Porque ele está casado com uma mulher maravilhosa.
Esta semana publiquei a notícia no facebook, aqui gostaria de agradecer a todos os amigos, foram muitas mensagens de congratulações que recebi por este momento, de quase todos os continentes, mensagens que pude também compartilhar com meu pai, que também está exultante de alegria.
Celebro com todos a felicidade que foi abraçar um pai!
Muito Obrigado meu Deus, por abençoar-me tanto!
Como acabei de chegar de um Seminário, e ainda esta semana estou conversando com muitos participantes, tirando dúvidas, aclarando alguns pontos. Quando vi o recado para ligar para um certo João, pensei que tratava-se de uma - quem sabe - “orientação pessoal”. Sendo assim, deixei para ligar no final do dia, onde eu já estaria mais tranquilo e com tempo para conversar.
Quando liguei ele atendeu, me identifiquei e disse que estava retornando a ligação, ele pediu desculpas por me incomodar no trabalho, agradeci reforçando que estamos aqui para ajudar, e ele começou a falar.
Na sua fala inicial, considerei uma orientação pessoal.
Ele me disse: “há quarenta anos atrás eu registrei uma criança com o seu nome” - neste momento eu pensei nossa que estranho, Ariovaldo não é um nome comum - registrar uma criança com meu nome... que coisa.
Na verdade eu ainda estava pensando tratar-se de uma consulta.
Quando ele me disse, na cidade de Marialva no Paraná, foi que me dei conta do que realmente se passava naquele momento.
Depois que falei com ele, já liguei para minha mãe, que também foi tomada pela mesma emoção, afinal, todos nós procurávamos o seu túmulo.
Muitos amigos, me auxiliaram nesta busca, revirando documentos, cartórios, registros, mas nunca tínhamos conseguido localizá-lo.
Quando iniciei esta reflexão : “Mergulho para cura da alma, pela gratidão aos pais”. Pensei em compartilhar com todos, tendo como base a minha trajetória pessoal e as reflexões, frutos do exercício da orientação pessoal, por entender a complexidade desta relação entre pais e filhos.
E por entender que, por mais adversa que possa ter sido uma história pessoal, com a mudança da mente, podemos mudar qualquer situação, quer seja pessoal, financeira, familiar, social, emocional, enfim...Quando se busca amar os Pais, poderemos sentir o amor de Deus. Ao encontrar Deus, encontramos o que nada falta.
Ou ainda que não tenha sido adversa, é na gratidão aos Pais, que nos fortalecemos, e também entendemos o amor de Deus.
Porém, jamais pude imaginar que esta reflexão teria um “capítulo a parte”.
Muitas são as pessoas que desde o mais remoto passado, procuram de geração em geração o segredo para terem mais autoconfiança, para sentirem-se plenos e, sobretudo para serem felizes.
Os grandes mestres procuraram no interior de suas mentes e corações, o caminho da felicidade, da superação, dos obstáculos e dos grandes entraves psíquicos que assolam o ser humano.
Nunca, em toda história, se conviveu com uma sociedade tão carente como nos dias atuais; e isto é um grande paradoxo. A indústria do turismo, aliada ao materialismo, nunca foi tão farta. Possibilitando os mais diversos entretenimentos nas mais diversas facetas da vida. A internet derrubou fronteiras, mas o homem a cada dia se torna mais solitário e prisioneiro das suas mazelas.
Hoje mais do que nunca é essencial compreendermos nossa visão de mundo, entender quem somos, como somos e o porquê de sermos assim.
Para um viver livre, é predominante ter competência para administrar com maestria a nossa mente, emoções e energias. Pois são estes os elementos que dirigem nossas mais sutis ações, as quais sendo positivas originam felicidade, e quando negativas, geram sofrimentos para todos, incluindo aí pessoas que nos rodeiam, a humanidade em seu conjunto e a natureza.
Iniciei este conjunto de reflexões para trazer alguns pontos essenciais, para que o modo pelo qual nós manifestamos - os relacionamentos conosco, com os outros, com a humanidade e com a natureza - sejam positivos e possibilite a manifestação de nossa Natureza Divina e de estabilidade para com todos.
Temos uma vida terrena de grande significado, se não compreendermos claramente a razão do nosso nascimento, por que nesta vida nascemos destes pais - quais lições nos são essenciais, poderemos amargar uma vida sem sentido.
É na fragilidade dos nossos sentimentos que quebramos o nosso ego.
Para tanto é necessário percorrer o labirinto das emoções mais ocultas, reconhecer a fragilidade do sentir, a raridade e preciosidade dos ínfimos dissabores, suas lições e singularidades, para viver a redução dos conflitos e encontrar, no caos que aparentemente envolve o viver, a oportunidade de ser mais feliz e ter uma vida naturalmente cheia de brilho e profundidade.
A humanidade está carente de Deus.
Precisamos voltar nossa mente para Deus, quando você encontra Deus, quando mergulha no Seu Mundo, onde nada falta. Você renasce aqui e agora, tornando-se livre.
E no seu tempo - que foi a grande lição que tive agora -, e não no tempo da nossa ansiedade, tudo se ajusta!
Na Revelação Divina da Grande Harmonia o prof. Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie. Nos ensina que precisamos “nos reconciliar com todas as coisas do Céu e da Terra”, para sentir Deus, mas antes de tudo, precisamos começar agradecendo aos nossos pais.
Eu também, durante muitos anos, pensei em me reconciliar com tudo, e queria que a minha vida ganhasse um significado, e ia sempre deixando a reconciliação com os meus pais em segundo plano.
Assim, que iniciei na Seicho-No-Ie, li dez vezes o livro Buscando o Amor dos Pais, por orientação do então preletor Valdir Rodrigues Jorge, que enfaticamente me dizia que, enquanto eu não me reconciliasse com meus pais, nada na minha vida iria andar.
Mas o estranho é que com a Seicho-No-Ie, eu já era uma boa pessoa, já tinha aceitado esse caminho da salvação, por que eu precisava agradecer tanto assim os meus pais? Não seria eles que teriam que me agradecer?
Quando somos jovens, ou mesmo quando a nossa mente não está madura o suficiente, o que se manifesta sempre é o nosso ego.
E eu fui muito egoísta.
Quando terminei a leitura do livro, fui tirar satisfação com o preletor, que logo me disse que eu não tinha lido o livro como ele pedira.
Achei muita petulância do preletor de duvidar de mim naquele momento, e igualmente petulante, perguntei: então quem era que tinha lido?
E ele me respondeu: o seu ego! Que não quer mudar, que quer continuar colocando a culpa da sua covardia em seus pais. Se colocando como vítima, porque o seu pai foi embora, porque sua mãe lhe abandonou na casa de sua avó, porque sua avó te bateu, você quer ser vítima, um pobre coitado.
Como foi difícil ouvir aquelas palavras, como quis nunca ter ido na Seicho-No-Ie, como desejei não mais voltar.
Mas foi somente quando aceitei e li mais uma vez o livro, compreendi que uma vez que eu achava que não tinha recebido amor, quem tinha que dar era eu.
Porque para sentir-se amado, você precisa amar as pessoas.
Minha família passou por muitas dificuldades, inclusive financeira. Minha avó Zelinda, que me criou, deve ter sofrido muito. Hoje, olhando a minha história, reconheço o quanto fui egoísta, já pedi muito perdão à minha avó, que ainda com tanta privação, nunca me faltou um prato de comida, nunca fiquei sem uma refeição, mas confesso que nunca prestei atenção se a minha avó fazia todas as refeições como eu, assim as fazia.
Graças a Deus, antes de minha avó deixar este mundo, pude dar a ela o presente de me ver como membro da família Seicho-No-Ie.
Lembro-me claramente, que um dia ela me confessou que a Igreja que eu estava agora, era o resultado das suas orações sendo atendidas. Como ninguém podia comigo, minha avó me levava em todas as igrejas, mesmo ela sendo de uma instituição religiosa muito fechada, vovó me arrastou para os mais diferentes lugares, onde tinha um culto, uma missa, uma Salve Rainha, um batuque de tambor, lá estava minha avó e eu com ela. Tudo na esperança de que em algum lugar eu pudesse encontrar Deus.
E assim ela me confessou, que a Seicho-No-Ie, fora o resultado das suas orações. Tenho na memória a lembrança de que em nossa pequena casa na Vila Regina em Nova Esperança no noroeste do Paraná, quando o dia se findava, eu sempre via Vovó, coberta com um véu e de joelhos em oração.
Mais tarde, depois de escrever em todo um caderno de dez matérias “Obrigado mamãe”, elogiando minha adorável mãe, e no mês em que prestaria exame para Líder da Iluminação. Ganhei dela meu primeiro abraço, com uma frase que jamais saiu da minha cabeça: “Muito obrigada meu filho, eu tive que esperar você crescer para aprender o que é o amor”.
Aprendi a amar, aceitei ser amado.
Tive um padrasto mais que um amigo e irmão: Roberto Pacheco, sua família é hoje minha referência de família, sua mãe Maria é mais que minha avó. Só de pensar nesta família, no amor que tenho de minha Tia Rose, de minha tia Rogéria, de meus primos, meus olhos marejam em água de tanta felicidade.
E agora, se ainda não bastasse tudo isso, depois de anos procurando, sem ao menos encontrar uma notícia.
Justamente ele me liga, e após quarenta anos pude dar um abraço em meu pai biológico, João Bispo.
Esta semana vivi um êxtase espiritual, cheguei até a pensar que estava deixando este mundo, de tanta felicidade.
Enquanto eu estava no Seminário de Carnaval em Ibiúna, meus amigos, Maria e Edu da regional SP-Campinas... estavam visitando minha mãe em Rolim de Moura – Rondônia. Senti tanta emoção, que dediquei este seminário como uma oferenda aos meus familiares para eles sentirem o amor e a gratidão que sinto por minha família.
Na Cerimônia dos Antepassados, como sempre ofereço oração ao meu pai, por acreditar - até então - que ele já havia falecido, assim o fiz. E publicamente falei do amor que tenho, do orgulho que tenho, de ter o seu sangue, e das minhas orações para que ele tenha encontrado um caminho para chegar à casa do Pai.
E ao deixar o Seminário, ele me liga, e acabei descobrindo que ele não só está vivo, como também mora na minha cidade em São Paulo.
Compartilho aqui este momento de ternura e felicidade, desejando que todos os filhos do mundo encontrem Deus nos corações de seus pais. Quando isso acontecer, sim, todas as nossas dores da alma estarão curadas.
A reconciliação nos revela que dentro da fragilidade da nossa existência, existe um ser que é Divino.
Na parte 9, pretendo continuar esta reflexão, para que todas as almas se curem, vamos descer mais alguns níveis neste mergulho, baixando pouco a pouco para o encontro consigo, através do amor aos pais, para o derradeiro encontro com o Interior Sagrado do Homem.
Minhas reverências,
Ariovaldo Adriano Ribeiro
foto 1 arquivo demais by Karla Alvarez - Seminário Carnaval - Ibiúna
Minhas Reverências!
ResponderExcluirLindo, sem palavras.... so lagrimas podem descrever tudo isso. Que bom estar por perto.... vc é muiiiiiiiiiiito especial, beijo pra vc, seu pai, sua mãe, tia Ro e vó Maria .
ResponderExcluirParabéns! Me emocionei, vc é um grande "Lider". Lendo sua história, posso te dizer "eu amo cada vez mais os meus pais". Obrigada, Deus te abençoe.Adoro o seu blog.
ResponderExcluirMuito Obrigado
ResponderExcluirVc é um filho de Deus maravilhoso! Suas experiências de vida e dedicação ao ensinamento, nos enriquece e nos ensina a sermos melhores...melhores em tudo!
ResponderExcluirMuito obrigada e reverências!
Fiquei muito feliz em ter encontrado seu pai, muitas felicidades. Muito obrigado. Claudia
ResponderExcluirObrigada preletor! Apesar de histórias distintas, é impossível que qualquer filho de Deus, como eu, não se reconheça nos sentimentos expostos, nas nuances descritas durante o seu amadurecimento. Fui lendo o texto e aos poucos me senti flutuando, transcendendo as coisas pequenas as "razões" do ego no cotidiano, sentindo, em êxtase, só o amor de Deus. Sempre me emociono muito lendo suas reflexões. Muito Obrigada! Deus o abençoe!
ResponderExcluirMinhas eternas Reverencias Ari!!!
ResponderExcluirRosa Michelon
Que maravilhoso Ari! parabéns! seja feliz!
ResponderExcluirAriovaldo você merece amigo.Você que nos fez chorar tantas vezes, me fez chorar de novo agora, ao ver sua foto ao lado do seu pai.Ari você merece essa imensa felicidade! muito melhor do que ganhar sozinho na megasena.
ResponderExcluiraliás, deixa eu dizer para o seu pai que foi ele que ganhou na mega. Porque um filho igual a você é uma imensurável fortuna.
Muito obrigada Senhor João por ter trazido ao mundo um Preletor que está transformando a vida de milhares de jovens no mundo inteiro o Senhor merece que lhe agradeçamos de joelhos. Obrigada, obrigada, obrigada....
Parabéns Ariovaldo, muitas felicidades!
ResponderExcluirQue maravilhas as tuas palavras, Muito obrigada! Reverências!E sejas cada vez mais Feliz!
ResponderExcluirParabéns Ari. Seu pai ganhou um imensurável presente - o amor de um filho. A chama da Verdade vai iluminar muitas pessoas no seminário de gratidão ao pais em maio. Leve-os p/lá. Até breve. Felicidades mil. Rosy
ResponderExcluirQue emocionante isso! Fiquei muito feliz!
ResponderExcluirDesejo muitas felicidades para você e toda sua famila.
Querido Ari, fiquei emocionada com teu relato de Vida. Muito feliz por esse maravilhoso reencontro. Parabéns, você merece ser cada vez mais feliz. Grande abraço. O povo gaúcho te ama!
ResponderExcluirParabéns Ari, você merece isso e muito mais, seja cada vez mais feliz, grande abraço.
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